Iniciada em 1989, Os Simpsons quebrou recordes se mantendo em produção todos esses anos. Na linha de sitcom tão popular na TV norte-americana, a animação criada por Matt Groening criou uma legião de fãs e se firmou como uma marca forte no entretenimento. Durante esse tempo, uma das tradições da série foi deixar os roteiristas pirarem nos especiais anuais de Halloween, sem qualquer compromisso com outros episódios.
Com tanto tempo de estrada, em mais de 700 episódios, não falta material para organizar listas sobre Os Simpsons. Neste mês, nada melhor do que separar os melhores episódios de Halloween, chamados A Casa da Árvore dos Horrores, que trazem sempre 3 pequenas histórias, totalmente independentes e permitindo que personagens principais morram a torto e a direito. Momentos divertidos e surreais da história da animação televisiva.
Neste décimo episódio de Halloween, temos Homer e Bart morrendo no espaço, Ned Flanders como lobisomem e O Cara dos Quadrinhos transformado em vilão. Este último, aliás, no segmento que traz a participação de Lucy Lawless, a Xena, dublando sua própria personagem no áudio original. No meio disso tudo, referências a Dr. Who, Star Trek: Voyager e muito mais.
O zelador Willie ataca as crianças durante seus sonhos, numa divertida paródia de Freddy Krueger, mas o episódio ainda traz muito mais coisas. Propagandas gigantes ameaçam a cidade de Springfield e as coisas ficam ainda mais loucas com um boneco 3D de Homer quando ele passa para outra dimensão, mostrando mais uma vez que não há limites para a imaginação dos criadores.
Com uma rede mágica, Homer consegue clonar a si mesmo. Depois, cowboys zumbi invadem a cidade, depois de uma proibição ao porte de armas. Fica ainda melhor no final, quando os Simpsons tiram férias e visitam uma ilha onde o Dr. Hibbert pode transformar pessoas em animais, fazendo uma hilária versão de A Ilha do Dr. Moreau, de H. G. Wells.
A família recebe patas de macaco mágicas, capazes de realizar desejos. Como isso nunca vem de graça, é claro que dá tudo errado. Brincando com um episódio clássico de Além da Imaginação, o roteiro coloca Bart ganhando poderes e transformando Homer em um boneco de caixa de surpresas. Por fim, o Sr. Burns decide usar o cérebro do azarado Homer em um robô.
Bart descobre que tem um irmão gêmeo defeituoso, renegado e escondido pelos pais na própria casa. Lisa cria vida a partir de um projeto para a feira de ciências, o que faz com que ela se torne uma deusa. O último segmento mostra os alienígenas recorrentes dos episódios de Halloween, Kang e Kodos, com um plano maligno para dominar nosso planeta.
Na estreia dos episódios especiais anuais, os Simpsons se mudam para uma casa mal-assombrada, uma boa desculpa para o desenho brincar com os clichês do terror. Abduzidos depois na primeira aparição de Kang e Kodos, o episódio se encerra com Homer revivendo o famoso poema de Edgar Allan Poe, O Corvo. Só referências de primeira qualidade.
Depois que uma bomba atômica cai em Springfield, o que mais de ruim pode acontecer? Mutantes, é claro, que Homer precisa combater como um bom guerreiro pós-apocalíptico. Bart tem seu DNA fundido com o de uma Mosca, referenciando o filme clássico. Para o final, Marge é revelada como uma bruxa que viveu no período colonial da cidade.
No primeiro segmento, um buraco negro ameaça engolir Springfield. No seguinte, Homer busca a fonte de uma estranha atividade paranormal, onde a referência ao cinema fica óbvia. Ainda melhora no último, quando a homenagem é para De Volta para o Futuro, com Bart viajando no tempo para garantir que Homer e Marge mantenham seu casamento.
Abre com Lisa como protagonista, em uma história de vingança que homenageia os clássicos de Hitchcock, com uma história de zumbis logo depois. O apresentador de telejornal Kent Brockman é infectado com o vírus do filme Extermínio. Passados 28 dias, a epidemia se espalhou pela cidade inteira. Para fechar, Homer é empalado nos canos da microcervejaria de Moe, onde a cerveja com sangue faz sucesso.
Bart ganha um boneco de Krusty que ganha vida e tenta matar Homer, no melhor estilo Brinquedo Assassino. King Kong ganha uma outra versão aqui, com Homer como um gorila gigante que se apaixona por, é claro, Marge. Só isso já valeria todo o episódio, mas, por último, um dos elementos recorrentes do terror aparece aqui, com Bart retornando do túmulo. Literalmente!
O que nunca faltou para os episódios de Halloween dos Simpsons foi material para parodiar, já que vale qualquer coisa. Onde seria possível encontrar paródias de Transformers, Mad Men e a turma do Charlie Brown em um mesmo lugar? Só poderia mesmo ser neste décimo nono exemplar, que faz por merecer o lugar nesta lista.
Abrindo com a pequena Maggie possuída por um demônio, o tema dos universos paralelos vem logo depois. Lisa descobre uma versão perfeita e – por isso mesmo – assustadora de sua família em outra realidade. Para coroar mais essa rodada, a bizarrice tinha que ser forte, então temos Homer canibalizando seu próprio corpo. Esquisitice no volume máximo, como sempre.
Homer decide deixar de ser careca, mas o cabelo implantado nele é maligno. Mais bizarro que isso são Bart e Lisa presos em um episódio de seu desenho preferido, Comichão e Coçadinha. No final, nada melhor que uma família descobrir que sua filha caçula é alienígena. Mais um episódio que coloca a bebê Maggie protagonizando um segmento, caprichando no absurdo da situação.
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