Não faltam filmes para desafiar a cabeça do público. Para quem gosta de uma proposta mais ousada e de pensar por horas e horas após a sessão, existem obras sob medida para explodir a mente de quem assiste e causar sensações diversas. Seja pelo roteiro ou por um estilo de direção fora do padrão, temos aqui uma seleção com muito conteúdo cabeçudo para espectadores selecionados. Perfeito para quem já cansou de Marvel e congêneres.
Bem provável que você já tenha visto um ou mais exemplares da nossa lista e nem considere algo tão complexo assim. Mesmo assim, nosso critério não é apenas sobre ser complicado. A lista também leva em conta a possibilidade de outras interpretações e detalhes que, normalmente, passam batido na primeira vez. Prepare-se e confira essas pérolas. Só não espere que a gente explique alguma coisa aqui, pois isso é com você.
Filme independente sobre viagem no tempo sem efeitos especiais. Primer, de 2004, trabalha somente mostrando as idas e vindas de um grupo de amigos que descobre, por acidente, uma tecnologia que permite viajar no tempo entre períodos curtos. Muito útil para se dar bem em investimentos e coisas do tipo, mas existem implicações nesta prática. Um filme que deixa o espectador vidrado, tentando não perder o fio do raciocínio.
2001: A SPACE ODYSSEY – Trailer
Obra-prima da Ficção Científica cinematográfica, cuja parte técnica ainda é impressiona mais de meio século depois. Stanley Kubrick comandou esta narrativa que mostra a aurora da humanidade até o momento em que o espaço já foi desbravado. Através de um misterioso monolito negro, que desencadeia um de alarme que leva a uma expedição a Júpiter, a jornada dos astronautas da missão pode ser interpretada de várias formas.
Trama que mistura viagem no tempo e aparições de um bizarro coelho, Donnie Darko se tornou objeto de culto entre vários cinéfilos. Continua gerando várias teorias sobre seu roteiro, já que a experiência de juntar as peças ao final, em um conjunto que faça sentido, é algo bastante aberto e subjetivo. A ambientação e a trilha sonora contribuem para essa aura que o filme, lançado em 2001, adquiriu enquanto era descoberto por novas gerações.
Denis Villeneuve adaptando um texto de José Saramago. De cara, já parece algo muito bom e O Homem Duplicado trabalha com um mistério em torno de um homem que descobre uma cópia exata sua por acaso. O roteiro trabalha com a questão do duplo de personalidade oposta, em uma premissa rica para gerar discussões sobre significados diversos. Os segundos finais são particularmente perturbadores e complexos.
Mulholland Drive | Official Trailer
David Lynch é presença obrigatória em uma lista como essa. Cidade dos Sonhos parte do incidente de uma mulher amnésica que é ajudada por uma aspirante a atriz. Paralelo a isso, as dificuldades de um cineasta em meio a um projeto também são expostas. O filme todo é um quebra cabeças que faz o público questionar cada elemento apresentado, mas com uma fotografia belíssima que captura nossa atenção e nos embarca na viagem onírica.
Estreia de Darren Aronofsky, dirigindo um roteiro que gira em torno da matemática que compõem os padrões fundamentais da natureza. O problema é que essa é a busca de um matemático que sofre de uma paranoia forte, desencadeando eventos surreais sujeitos a vários pontos de vista. A própria montagem e fotografia do filme também são componentes que empurram os espectadores para imergir nesse mundo caótico representado na tela.
The Fountain | Official Trailer
Outro exemplar do cineasta Aronofsky, desta vez em uma história muito mais dramática. Um cientista busca a cura do câncer para salvar sua esposa, mas esta narrativa é intercalada com um explorador espanhol em busca da fonte da juventude e um viajante cósmico. Os atores são os mesmo nas três linhas do filme, deixando um conteúdo bastante interessante para quem aprecia decifrar essas escolhas do roteirista e do diretor.
Blade Runner (1982) | Official Trailer
Clássico oitentista que teve um final horrível na sua montagem original. Dez anos depois, o diretor Ridley Scott pôde remontá-lo e manter sua visão. Nesta versão definitiva, o encerramento da jornada do protagonista Deckard se tornou um tanto nebuloso para grande parte das plateias ao redor do mundo. Na verdade, até hoje, existem discussões sobre o fim do filme e o que ele realmente significa, além das mensagens mais claras que ele traz.
Violento de forma gráfica e psicológica. A partir de um sequestro que mantém um homem confinado em um quarto, sem explicação ou contato com ninguém durante quinze anos, a história tem sua virada quando ele é solto. Sem saber a identidade ou os motivos de seu captor, ele parte em uma investigação para vingar-se. O desfecho atinge espectadores de uma forma que assimilação e compreensão não vem fácil. Já deixa com vontade de rever.
TOTAL RECALL (1990) | Official Trailer
Esqueçam o remake. Por incrível que pareça, Arnold Schwarzenegger fez um filme sci fi mais “cabeça”. Um operário obcecado por Marte recorre aos serviços de uma empresa que implanta memórias, substituindo viagens reais. Neste procedimento, ele acaba envolvido em uma conspiração onde vai descobrir mais sobre si mesmo do que gostaria. Parece simples, mas o final é aberto a interpretações. Basta atenção às sutilezas para perceber.
Terrence Malick entregou um filme ambicioso, envolvendo a gênese da própria humanidade, ainda que centrada em uma família comum dos anos 1950. Esse núcleo familiar é uma jornada de descoberta de um garoto, em dificuldades por conta do rigor imposto por seu pai. Com vislumbres cósmicos impressionantes, o filme consegue condensar o intimismo com a grandiosidade, num contraste muito interessante para quem gosta de discutir significados.
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